INICIADA OPERAÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTO NO BAIRRO SANTA CRUZ, EM LUÍS EDUARDO MAGALHÃES





Depois de testes e inspeções na rede, a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) iniciou no último mês de agosto a operação do serviço de esgotamento sanitário no bairro Santa Cruz, em Luís Eduardo Magalhães. Os imóveis já podem ter direcionados os esgotos domésticos para a caixa de inspeção, instalada na calçada, de onde serão levados para tratamento. A área social da empresa tem notificado os moradores para que se interliguem no prazo máximo de 90 dias. Para quem já utiliza o sistema, é realizado o cadastro e o proprietário passa a remunerar pela prestação do serviço. A previsão é que passem a ser atendidos com o serviço de coleta e tratamento de esgoto cerca de dois mil novos imóveis da sede municipal de Luís Eduardo Magalhães.


Segundo o gerente regional da Embasa, Francisco Araújo Andrade, iniciar a operação da rede já instalada nestes bairros era uma prioridade. “Foram investidos R$ 77,127 mil, com recursos próprios, para implantar um novo trecho de rede que leva o esgoto do bairro até a estação de tratamento, finalizado em julho. As fortes chuvas destruíram um canal de drenagem em construção onde estava anteriormente ancorada a tubulação de esgoto”. A Embasa também investiu mais R$ 700 mil na construção de um novo interceptor do coletor da rede de esgoto, cuja obra foi concluída em junho. “A antiga estrutura foi desativada depois da construção irregular de casas na superfície onde se encontra a tubulação”, afirma o gerente da Embasa.


Com o início da operação de esgoto no bairro, os moradores deverão cumprir a lei estadual nº 7.307/98 e decreto estadual nº 7.765/00, que determina que o proprietário ou morador é obrigado a fazer a ligação do seu imóvel à rede coletora de esgoto a partir do momento em que está disponível e em operação. Durante a entrega da notificação pela área social, os moradores são orientados a escoar para a caixa de inspeção, instalada na calçada, todo tipo de água servida do banheiro, cozinha e lavanderia. Já a águas de chuva dos quintais das casas deve ser direcionada para um sistema próprio de drenagem, caso exista, ou diretamente para a via pública. Com a prestação do serviço, o morador passa a remunerar o valor de 80% do consumo mensal de água para a manutenção dos custos de operação de todo o sistema de esgotamento sanitário. A tarifa é estipulada em toda a Bahia pelo decreto estadual nº 7.765/00.


Cobertura – Além dos recursos investidos para prestar o serviço de esgotamento sanitário no bairro Santa Cruz, a Embasa vem investindo, com recursos próprios, R$ 4,3 milhões para executar 4,2 mil ramais e caixas de inspeção em bairros onde já existe a rede coletora em operação. No ano passado, 5,8 mil imóveis passaram a ter acesso à rede de esgoto depois de investidos R$ 4,6 mil. Atualmente, 8,3 mil imóveis dos bairros Centro, Cidade Universitária, Jardim Paraíso, Mimoso I e II, Santa Cruz, Sol do Cerrado, Solar dos Buritis e Vista Alegre, em Luís Eduardo Magalhães, contam com acesso à prestação do serviço de coleta e tratamento do esgoto doméstico.


Assessoria de Comunicação da Embasa
Unidade Regional de Barreiras (UNB)