TIMES HIGHER EDUCATION: UFBA E OUTRAS 9 BRASILEIRAS DEIXAM RANKING; 4 ENTRAM
A quantidade de universidades brasileiras entre as mil melhores do mundo caiu de 27 para 21 no levantamento da publicação britânica Times Higher Education, um dos principais rankings internacionais do setor. De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, das 27 universidades presentes na lista anterior, 10 saíram, sendo 8 federais e 2 estaduais: UFBA (Universidade Federal da Bahia), UFG (Universidade Federal de Goiás), UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), UFSM (Universidade Federal de Santa Maria), UFPR (Universidade Federal do Paraná), UFLA (Universidade Federal de Lavras), UFV (Universidade Federal de Viçosa), UFF (Universidade Federal Fluminense), UEL (Universidade Estadual de Londrina) e UEM (Universidade Estadual de Maringá). A diferença, porém, se deve à entrada de quatro outras instituições, o que resultou em um saldo total de seis universidades brasileiras a menos. Entraram no ranking, pela primeira vez, a Unifei (Universidade Federal de Itajubá), UnB (Universidade de Brasília), UFPel (Universidade Federal de Pelotas) e a UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa) – a primeira entrou na faixa entre 601º a 800º, enquanto as outras três estão no intervalo entre 801º a 1000º. O diretor editorial de rankings globais da Times Higher Education, Phil Baty, avaliou como “decepcionante” a redução da participação do Brasil na lista. "Os resultados refletem a crescente pressão que as universidades do país sofrem durante a crise econômica e a crescente concorrência global no setor", aponta. Baty sugere a continuidade no investimento em ensino superior e a redução na burocracia para que as instituições ganhem relevância global. Nos últimos três anos, o orçamento para manutenção e investimento para as instituições federais caiu de R$ 10,7 bilhões em 2014 para R$ 7,3 bilhões neste ano.