O Hospital do Oeste (HO), unidade vinculada ao governo estadual e administrada pelas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) no município de Barreiras, por meio da Casa da Gestante, tem por missão ajudar gestantes e puérperas em situação de risco e vulnerabilidade da região oeste. Em dois anos de funcionamento, completados no último dia 2 de maio, a Casa da Gestante já recepcionou quase 1100 mulheres que necessitam de apoio durante o período de gestação. Acolhendo em média 45 mulheres por mês, a unidade possui equipe de enfermeiros e técnicos, além de quartos com banheiros, cozinha, sala de estar, espaço para descanso e suporte em saúde 24h.
“É mais um setor do HO que se destaca na saúde pública. Em parceria com os municípios da região, recebemos mulheres em gestação de alto risco. São municípios que não têm estrutura médica para acompanhar situações complexas e que podem comprometer a mãe e o bebê. Aqui, na Casa da Gestante, elas são monitoradas e recebem apoio com hospedagem e atenção médica; realizam atividades laborais de artesanato; e têm momentos de relaxamento com pintura gestacional. Existem regras na unidade, como visitas diárias, preparo de refeições e organização dos quartos. É uma casa compartilhada e o diferencial está nos cuidados em saúde da gestante e de puérperas e, em alguns casos, de bebês”, explica Núbia Maia, coordenadora da Casa da Gestante.
Na Casa da Gestante, onde prevalecem os valores deixados por Santa Dulce dos Pobres, de servir a todos com amor, encontramos pacientes que fazem questão de expressar sua gratidão, como Marinalva Cardoso de Souza, 39 anos. Gestante do município de Serra Dourada, ela afirma que a Casa da Gestante está sendo sua “salvação” em Barreiras: “Não tenho parentes nem amigos na cidade. Não sei como eu faria se não tivesse o apoio do HO. Meu bebê corre o risco de nascer prematuro e onde moro não temos suporte para esse tipo de gravidez. Aqui, tenho acompanhamento de enfermeiros e médicos que me ajudam. Sem falar do espaço, onde posso fazer minha comida e lavar a roupa. Gosto de relaxar, no final do dia, no jardim de ervas e temperos e, às vezes, faço algum chá à noite para me ajudar a dormir melhor”, relatou.
Fonte: Ascom/Hospital do Oeste