CENTRO DE ANÁLISE DE FIBRAS DA ABAPA É APROVADO SEM RESSALVAS EM AUDITORIA DO CBRA
O Centro de Análise de Fibras da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), mais uma vez, demonstrou excelência na qualidade dos trabalhos realizados após visita técnica do Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). A inspeção técnica, conduzida nesta quarta-feira (30), certificou que o laboratório da Abapa cumpre rigorosamente os requisitos de boas práticas exigidos pelo Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), voltado à padronização da análise de algodão no país.
Para essa avaliação, o gestor de qualidade do CBRA, Edson Tetsuji Mizoguchi, aplicou o checklist de Verificação e Diagnóstico de Conformidade do Laboratório (VDCL), com 42 critérios fundamentais para o controle de qualidade. “Todos os itens do VDCL são importantes. Mas alguns requisitos são obrigatórios, como o uso de algodão de calibração com data de validade, o controle da temperatura e umidade das salas e o percentual de umidade das amostras. A Abapa atendeu 100% aos requisitos do VDCL e tem aprimorado seu sistema de gestão da qualidade baseado na NBR ISO IEC 17025”, destacou Mizoguchi. A norma NBR 17025, que orienta procedimentos de ensaios e calibrações, estabelece um sistema de gestão da qualidade essencial para garantir a confiabilidade dos resultados laboratoriais.
Com este resultado, o Centro de Análise de Fibras da Abapa reforça sua posição como o maior da América Latina e o que mais realiza ensaios entre os 12 laboratórios brasileiros certificados pelo SBRHVI. Até o momento, o laboratório já analisou 3.051.387 amostras de algodão da safra 2023/2024, alcançando 87% do total previsto, que é de 3,5 milhões de amostras.
Segundo o gerente do Centro de Análises da Abapa, Sérgio Brentano, o prazo médio de entrega dos resultados aos produtores tem sido de apenas 16 horas, um índice significativo que reafirma a agilidade e o compromisso da Abapa com o setor. “Conseguimos manter uma média acima de 98% de confiabilidade nas amostras analisadas. Isso é reflexo dos investimentos em equipamentos e também na capacitação das equipes que trabalham no laboratório”, afirmou Brentano.